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Curva de Phillips salarial Novo-Keynesiana para o Brasil: novas evidências com dados regionais

O presente trabalho tem como objetivo verificar empiricamente a Curva de Phillips Salarial Novo- Keynesiana (CPSNK) para o Brasil com o uso de dados estaduais. O suporte teórico é baseado na CPSNK desenvolvida por Galí (2011) e sua desagregação regional dentro de uma união monetária, conforme proposto por Levy (2019). A estratégia empírica utiliza-se de dados da PNADC e do Ipeadata entre o segundo trimestre de 2012 e o segundo trimestre de 2023, em uma estrutura de Vetores Autorregressivos em Painel com Método Generalizado de Momentos (PVAR-GMM). De acordo com os principais resultados, após um choque de 1 desvio-padrão no hiato da taxa de desemprego, observa-se uma diminuição significativa de -0,27 p.p. no crescimento dos salários nominais no primeiro trimestre, e em seguida um impacto mais acentuado de -0,89 p.p. no segundo trimestre. Posteriormente, a trajetória do crescimento salarial converge para sua trajetória de longo prazo, resultando em um impacto acumulado de -0,95 p.p. no crescimento salarial após oito trimestres.

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