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Estrutura produtiva e nível de escolaridade na Bahia

O objetivo deste artigo é apresentar a importância do nível de escolaridade da mão de obra para o desenvolvimento regional da Bahia. Para tanto, utilizou-se a matriz de insumo-produto estimada por Perobelli et al. (2015), ano base 2009 e dados da PNAD para distribuir o multiplicador de emprego por anos de estudo, característica definida aqui como proxy de capital humano. Não obstante, relacionaram-se os resultados dos multiplicadores com a produtividade do trabalho e o grau de encadeamento produtivo. Os principais resultados sugerem uma nítida relação entre os setores que apresentaram multiplicadores de emprego em níveis mais elevados de escolaridade e setores que tiveram maior produtividade do trabalho. Merecem destaque os setores Refino do petróleo e coque, Produtos químicos, Intermediação financeira e seguros e Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, uma vez que o aumento de sua demanda destinaria, em média, 54,2% e 18,9% dos empregos gerados para os grupos de 11 a 14 anos e 15 anos ou mais de estudos, respectivamente. Ademais, a produtividade do trabalho desses setores foi superior à produtividade da Bahia o que evidencia sua forte influência na estrutura produtiva do estado.

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