Este artigo analisa a desigualdade de renda no estado de Sergipe de 2016 a 2019. Para atender ao objetivo proposto e subsidiar as análises empíricas abordadas neste trabalho, são utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O método vale-se inicialmente da análise exploratória com o intuito de sumarizar e de descrever o conjunto de informações utilizadas. Na sequência investiga-se o Índice de Gini como indicador de desigualdade. Por fim, estimam-se modelos econométricos de determinação da renda inspirados na equação minceriana em sua forma clássica e ampliada. Os resultados encontrados indicam que, apesar de a desigualdade seguir em queda durante os primeiros anos do período analisado, houve uma reversão em seus últimos anos. As estimações apontam para a importância da educação como mecanismo redutor de desigualdades. De modo geral fica evidente a necessidade da ampliação de políticas voltadas à desconcentração de renda, sobretudo aquelas que se baseiam no aumento e na melhoria da escolaridade em razão do seu relevante papel na determinação da renda dos indivíduos e, em consequência, de suas famílias